Quando tratamos de publicidade jurídica ou marketing jurídico uma das maiores preocupações é a escolha dos canais de relacionamento para fazer a publicidade. Nosso foco aqui serão os canais digitais: redes sociais, e-mail, etc.
Em uma pesquisa realizada pela We Are Social, estima-se que em 2020 as redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros foram:
- Facebook: 130 milhões
- WhatsApp: 120 milhões
- Youtube: 105 milhões
- Instagram: 95 milhões
- LinkedIn: 42 milhões
- Twitter: 16,6 milhões
- TikTok: 16,5 milhões
Ao avaliar estes dados, podemos acreditar que escolher o Facebook como canal de comunicação é melhor do que optar pelo LinkedIn em qualquer situação. Ou, que o mais adequado seria distribuir o conteúdo em todas essas redes. Porém, esses posicionamentos são um equívoco se o objetivo é seguir um plano de Marketing Jurídico estratégico.
Cada rede social tem suas características próprias e seu perfil de público. O tipo de conteúdo adequado para uma rede social pode ser completamente inadequado para outra. Não existe uma fórmula pronta para a publicidade jurídica.
Diversos sites lançam regularmente pesquisas sobre o perfil dos usuários de cada rede social. A definição desse perfil é um cenário altamente dinâmico.
Apenas a título de exemplo, em 2020, o Facebook foi a rede social mais utilizada por empresas, 98% das empresas mantinham um perfil na rede. Já o LinkedIn foi a rede mais utilizada para networking, marketing pessoal e busca de parcerias, com 99,7% dos usuários afirmando ser este o motivo de uso da rede, ao contrário do que o senso comum nos leva a acreditar, o que seria a busca de emprego.
Tanto o Facebook como o LinkedIn são ótimos canais para a divulgação de conteúdo jurídico. Já redes sociais como o TikTok, onde em 2020, 27% dos usuários têm de 13 a 17 anos, podem não ser adequadas para o tipo de público que um profissional jurídico almeja atingir. Além disso, segundo o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/MG:
o aplicativo Tik Tok e/ou similares de entretenimento, por não guardarem a sobriedade necessária para o exercício da advocacia, não são ferramentas adequadas para a publicidade profissional.
Cartilha TED – OAB/MG
Uma estratégia de Marketing Jurídico interessante é utilizar as redes sociais como meio de introdução dos temas direcionando o usuário para sites ou blogs, onde há uma análise mais aprofundada sobre o tema. Nestes canais o profissional tem mais liberdade para desenvolver suas ideias, inclusive aplicando os princípios de Visual Law.
Lembre-se que o objetivo da criação de conteúdo relevante é iniciar um relacionamento com seu cliente ou potencial cliente, levando-o para a próxima etapa da relação, a consideração dos seus serviços. Nunca é demais lembrar, a escolha dos canais deve ser estrategicamente pensada para que a publicidade jurídica seja eficaz.
Produzindo o conteúdo
Como já adiantamos o conteúdo produzido deve se adaptar a cada canal de comunicação. Não adianta criar um artigo de 5 páginas e tentar distribuí-lo no Instagram. Ou criar um texto de 120 caracteres e incluí-lo em seu site ou blog.
Para encerrar este artigo, compilamos algumas opções de formato para a sua publicidade jurídica, de acordo com cada rede social:
Instagram e Facebook | Síntese de informações dispostas na descrição das postagem e/ou nas imagens. Vídeos curtos de até 30 segundos expondo o tema. |
Textos em linguagem acessível de 400 a 2000 palavras. Vídeos explicativos de até 5 minutos. | |
Youtube | Vídeos de até 15 minutos abordando os temas de modo mais aprofundado, com linguagem acessível. |
Site ou Blog | Textos em linguagem acessível de 400 a 2000 palavras. |
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